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Foto do escritorPsicólogo Flávio Torrecillas

Libertando do abuso narcisista

Libertando-se do Abuso


Quando a Vítima decide Reivindicar Ela(e) mesma(o):


Quando uma pessoa convive com um(a) narcisista, ela(e) aprende a abdicar de suas preferências para atender às preferências dele(a).

A pessoa constrói um senso de identidade baseado em ideais narcisistas e críticas desabonadoras. A individualidade de uma vítima acaba sendo corrompida por causa da influência controladora do(a) narcisista. Hoje, ao olhar-se no espelho, a vítima tem dificuldade em distinguir o que é seu genuinamente.

Para que uma vítima passe a viver de acordo com o seu pensamento, é preciso aprender a combater a tendência à auto anulação. Por mais que o comportamento de uma vítima se pareça natural, ele é reflexo dos ideais do(a) narcisista.

É praticamente inviável cultivar um senso de identidade e comportamento autênticos ao lado de um(a) narcisista. Para quebrar este vínculo, é imprescindível que a pessoa reconecte-se com o seu verdadeiro “eu”, reivindicando-se de volta.

Reivindicar-se de volta” é restabelecer uma conexão saudável com a vida e ter como motivação o amor e não o sentimento de culpa. Sobretudo, é dizer não ao abuso narcisista e sim à vida, à individualidade e ao crescimento e desenvolvimento pessoais. Grande parte do processo de encarar a verdade do abuso narcisista é reconhecer que o comportamento de um(a) narcisista não é e nem nunca foi normal.

A conscientização de que o relacionamento com o(a) narcisista é algo verdadeiramente tóxico, vem com o tempo, provavelmente depois de alguns anos de convívio.

Quando a vítima adquire consciência do que vive (ou viveu) ela(e) tem duas opções: pode manter o relacionamento com o narcisista e adotar o papel de eterna vítima, ou aceitar que foi vítima e tocar a sua vida para frente sem ele(a).

A perpetuação do processo de vitimização é uma escolha da vítima. Cabe somente a ela mudar a sua vida para melhor. A vítima pode fazer do sentimento de culpa a sua motivação de vida, reconhecendo a culpa do(a) narcisista, enterrando-a no passado e se libertando deste sentimento tão corrosivo de uma vez por todas.

A vítima precisa tomar de volta o que o(a) narcisista se apropriou durante o período de convívio: ela(e) precisa tomar de volta ela(e) mesma(o), ela(e) precisa retomar as rédeas da sua própria vida!

O abuso narcisista termina oficialmente aqui, nessa etapa.

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