A empatia é a habilidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros. Pessoas comuns utilizam a empatia para expressar o amor e o respeito que têm uns pelos outros. A empatia fortalece os laços de amizade e é como o alicerce que mantém relacionamentos saudáveis e oferece apoio nos momentos difíceis.
A empatia traz calor e incentivo, renovando a esperança e motivando as pessoas nos momentos de adversidade. Para aqueles que possuem empatia, a solidão raramente é um fardo, pois ela conecta e estimula, tornando a vida uma experiência significativa.
No entanto, o narcisista carece completamente de empatia. Para ele, somente o que sente merece atenção e respeito, tornando os momentos importantes na vida da vítima insignificantes assim que compartilhados com ele.
Qualquer sentimento, seja de tristeza ou alegria, é diminuído e trivializado pelo narcisista, pois ele tem o hábito de apropriar-se e distorcer os sentimentos alheios.
Abrir o coração a um narcisista equivale a apresentar uma jóia rara que ele transforma em algo sem valor, como trocar ouro por papel. A incapacidade do narcisista em demonstrar compaixão genuína em relação ao sofrimento dos outros é notável.
Mesmo quando a vítima está sofrendo, o narcisista pode cercá-la com desdém, criticando sua aparente falta de energia.
O narcisista tem uma audição seletiva e sintonizada apenas com o que diz respeito a ele. Ele ocupa o centro do palco, enquanto a vítima é relegada ao papel secundário, como um figurante distante em uma produção teatral. Nenhum momento na vida da vítima é comparável ao que o narcisista está sentindo. Mesmo que a vítima esteja enfrentando uma perda pessoal, como a morte de um amigo em um acidente de carro, seu sofrimento é desvalorizado quando confrontado com o desespero do narcisista.
O narcisista torna cada evento, bom ou ruim, sobre si mesmo. Ele reage de maneira inadequada e estranha, não apenas quando algo ruim acontece com a vítima, mas também quando ela compartilha suas conquistas e sucessos.
O narcisista raramente demonstra entusiasmo quando a vítima atinge algo pelo qual trabalhou duro, como uma promoção no trabalho ou um carro novo. Em vez disso, ele tende a duvidar do mérito das conquistas da vítima, como se ela as tivesse obtido de maneira desonesta.
O narcisista frequentemente questiona as vitórias da vítima e desvaloriza seus méritos de maneira fria e insensível. Ele só consegue "validar" a felicidade da vítima se puder usar essa conquista para se vangloriar. Para ele, seus próprios sucessos são oportunidades para aumentar sua autoestima e aplacar sua inveja.
A língua afiada do narcisista é como uma lâmina, cortando sem aviso prévio, e a vítima é frequentemente o alvo de suas palavras cruéis.
Os comentários prejudiciais surgem aparentemente do nada e pegam a vítima de surpresa. Por exemplo, a vítima pode estar feliz, mostrando um novo vestido, quando o narcisista comenta:
"Esse vestido é um pouco vulgar, não acha?".
Diante de tais afirmações, é natural que a vítima perca a calma e busque uma explicação para tamanho desrespeito. No entanto, o narcisista está sempre um passo à frente, manipulando e rejeitando as tentativas da vítima de recuperar sua dignidade.
Quando questionado sobre sua falta de consideração, ele rotula a vítima de "sensível" e alega que não pode ser "honesto" com ela, criando um beco sem saída.
Além disso, o narcisista muitas vezes mascara suas críticas cruéis como "conselhos amigáveis". Por exemplo, ele pode dizer:
"Esse esmalte vermelho que você gosta é um pouco brega, não acha? Estou apenas te ajudando."
No entanto, em vez de ajudar, tais comentários machucam e desanimam a vítima. Acreditar nas boas intenções de um narcisista é como depositar a autoestima nas mãos do próprio carrasco.
Em resumo, o narcisista é completamente desprovido de empatia, absolutamente desprovido dela.
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